sábado, 20 de agosto de 2011

leds













A tecnologia LED chegou ao segmento de iluminação em 1999. Desde então, vem revolucionando o setor, proporcionando economia, durabilidade e eco-eficiência de uma forma jamais vista. Os LEDs estão cada vez mais presentes nos mais inovadores projetos de variados setores. As possibilidades de aplicações englobam desde a iluminação pública a painéis de publicidade, passando por iluminação de áreas comerciais, entre outros. Seja qual for o tamanho e escopo do seu projeto, o LED se tornou a melhor opção de iluminação para quem quer máxima qualidade e economia. Bem-vindo a nova era da iluminação

Vantagens LED

• Durabilidade: Estimada em mais de 70.000 horas;

• Não emite calor, raios UV e IV: Não agride os objetos iluminados por sua irradiação luminosa, não atrai insetos e não agride o meio ambiente, dispensando descarte;

• Acendimento e restart instantâneos: Evitando horas de sub-utilização;

• Segurança total: Não oferece risco de fogo, explosão ou eletrocussão, não gera campos de alta-frequência ou eletromagnéticos, não possui filamentos ou descarga de gases, além de não necessitar de reatores ou geradores;

• Alta Resistência: Resistentes à poeira e umidade (IP 66), além de não requerer manutenção.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Disjuntores




O disjuntor é um componente essencial na atualidade e um importante mecanismo de segurança no interior de uma casa. Sempre que a fiação elétrica recebe corrente muito elevada o disjuntor corta a energia até que alguém possa resolver o problema. Sem os disjuntores (ou, como alternativa, os fusíveis), a eletricidade doméstica seria impraticável, devido ao perigo potencial de incêndios, danos resultantes de problemas na fiação elétrica ou falhas de equipamento.

Neste artigo, descobriremos como os disjuntores e fusíveis monitoram a corrente elétrica e como eles cortam a energia quando os níveis de corrente aumentam demais. Conforme veremos, o disjuntor é uma solução incrivelmente simples para um problema potencialmente letal.

Eletricidade básica
Para compreender os disjuntores, seria bom entendermos como funciona a eletricidade em nossas casas.

Eletricidade é definida pela suas três principais propriedades:

•voltagem (tensão)
•corrente
•resistência
Voltagem é a "pressão" que movimenta a carga elétrica. Corrente é o "fluxo" da carga, a quantidade de carga que passa pelo condutor medida em qualquer ponto específico. Um condutor oferece uma certa quantidade de resistência a este fluxo, que varia dependendo do tamanho e composição do condutor.

Voltagem, corrente e resistência estão todas inter-relacionadas: você não pode mudar uma sem interferir na outra. Corrente é igual à voltagem dividida pela resistência - geralmente definida por I = v / r. Podemos entender isso de forma intuitiva: se você aumentar a pressão que atua na carga elétrica ou diminuir a resistência, mais carga fluirá. Se você diminuir a pressão ou aumentar a resistência, menos carga fluirá.

Para saber mais, veja Como funciona a eletricidade.

Então, como isso tudo está integrado na sua casa?

O sistema de fornecimento de energia transporta a eletricidade da usina geradora até a sua casa. Lá dentro, a carga elétrica circula em um grande circuito, composto por vários circuitos menores. Uma extremidade do circuito, o fio fase, conduz até a usina geradora. A outra extremidade, chamada de fio neutro, segue para dentro da terra. Em razão do fio fase conectar-se a uma fonte alta de energia e o fio neutro conectar-se a uma fonte de energia neutra (a terra), existe voltagem através do circuito. A carga move-se sempre que o circuito é fechado. Define-se esta corrente como corrente alternada, porque muda de direção rapidamente (veja Como funcionam as redes elétricas para maiores informações).

A rede de distribuição elétrica fornece eletricidade a uma voltagem constante (120 e 240 volts nos Estados Unidos), mas a resistência e, portanto, a corrente, variam dentro de uma casa. Todas as diferentes lâmpadas elétricas e eletrodomésticos oferecem uma certa quantidade de resistência, também denominada carga. Esta resistência é o que faz um aparelho funcionar. Uma lâmpada elétrica, por exemplo, contém um filamento interno que é muito resistente ao fluxo de carga. Ela tem que trabalhar duro para se mover, o que aquece o filamento e faz com que ele brilhe.

Em uma fiação, os fios fase e neutro nunca se tocam diretamente. A carga que passa pelo circuito sempre atravessa um aparelho, que age como um resistor. Desta forma, a resistência elétrica, em um eletrodoméstico, limita a quantidade de carga que pode fluir através do circuito - com voltagem e resistência constantes, a corrente também deve ser constante. Eletrodomésticos são projetados para manter a corrente a um nível relativamente baixo por questões de segurança. Demasiada carga, fluindo através de um circuito em um momento específico, aqueceria os fios do circuito e de toda a fiação a níveis perigosos, podendo causar um incêndio.

Isso mantém o circuito elétrico funcionando normalmente, na maior parte do tempo. Mas, ocasionalmente, algo poderá conectar um fio fase diretamente a um fio neutro ou a algo que o conduza à terra. Por exemplo: o motor de um ventilador poderia sobreaquecer e derreter, fundindo os fios neutro e fase; ou alguém poderia colocar um prego na parede e, acidentalmente atingir um condutor elétrico. Quando o fio fase conecta-se diretamente a terra, a resistência no circuito é mínima, então, a voltagem força uma enorme quantidade de carga pelos fios. Se esse processo continuar, os cabos sobreaquecerão e poderão iniciar um incêndio.

A função do disjuntor é interromper o circuito toda vez que ocorre sobrecarga ou curto-circuito. Nas seções seguintes, descobriremos como isso acontece.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

energia solar





Por que instalar um gerador solar de eletricidade?
fonte: Solenerg Engenharia

Para gerar eletricidade na própria casa, energia limpa, sem os impactos

ambientais das usinas geradoras convencionais, sem as incômodas linhas

elétricas, sem produção de nenhum tipo de resíduo, sem fumaça, sem partes

móveis, sem barulho e principalmente porque estamos no Brasil, país tropical,

com muito sol, grandes áreas e muita necessidade de energia, principalmente em

locais isolados e distantes da rede elétrica.



Como o gerador solar produz eletricidade?A célula solar capta a luz gerando eletricidade pelo efeito fotovoltaico, de forma semelhante a uma folha que capta a energia pelo efeito da fotossíntese.


O fóton luminoso transforma-se em uma carga elétrica ao incidir sobre uma lâmina de silício adequadamente tratada e vai carregar uma bateria.Sua fabricação exige uma técnica apurada, um elevado nível de pureza do silício, que é um elemento abundante no Brasil mas difícil de purificar.


A energia produzida pelas células varia com a intensidade da radiação solar e da área iluminada. Cada célula produz muito pouca energia.

É necessário conectar várias células em série. Um módulo normalmente tem 36 células e gera cerca de 12V quando conectado a uma bateria.

É feito para durar mais de 30 anos usando materiais duráveis tais como plásticos de alta durabilidade, vidro temperado e estrutura de alumínio anodizado.

Mas comumente um só módulo também não é suficiente para produzir a energia que se necessita. Vários módulos devem ser ligados em paralelo até se alcançar a quantidade de energia elétrica necessária para o consumo e de acordo com o nível da insolação na região.



Quais são as limitações do gerador solar?O sol não brilha todo o tempo, existe o ciclo natural do dia e da noite, existem os períodos chuvosos ou nublados. Por isso é necessário armazenar a energia gerada durante os períodos ensolarados em baterias elétricas, para usá-la nos períodos sem ou com pouca insolação.

A energia solar é gratuita, mas as células fotovoltaicas e as baterias ainda são relativamente caras. E quanto mais energia se gasta, maior deve ser o número de módulos e baterias instalados e maior o investimento inicial. Por isso é preciso usar eficientemente a energia gerada. Nada de usar as ineficientes lâmpadas incandescentes, só lâmpadas fluorescentes e de LEDs de maior eficiência.

Aquecer água, só com o aquecedor solar, que é outro equipamento completamente diferente. Ferros elétricos, secadores, motores grandes não devem ser ligados ao gerador.



O gerador gera energia quando está nublado?O gerador solar, somente gera energia quando há radiação solar incidindo nas placas.

Nos períodos nublados praticamente não há carregamento das baterias, mas a eletricidade estará disponível para consumo enquanto as baterias tiverem carga suficiente. Por isso o gerador precisa ser muito bem dimensionado para não haver falta de energia nestes períodos nublados.

O cuidado com plugues


Tomadas que aquecem e derretem o plugue Normalmente isso ocorre porque a tomada está operando com uma corrente nominal (Ampéres) superior à sua capacidade (especifícação), acarretando um superaquecimento e muitas vezes, chegando a derreter a tomada e o plugue do equipamento, podendo gerar um princípio de incêndio.

Solução:
As tomadas de corrente mais utilizadas, possuem corrente nominal de 10A (dez Amperes), porém, a maioria dos equipamentos citados a seguir, possuem corrente nominal superior a 10A (principalmente quando ligados em 110V). Portanto, nesses casos, deve ser instalada tomada com corrente nominal adequada ao equipamento (16A, 20A, 25A, 30A, ...).

O mesmo procedimento deve ser adotado para o plugue do equipamento, caso eventualmente se necessite de substituí-lo.

Cuidados:
Verificar sempre o valor da tensão nominal (Volts) e da corrente nominal (Ampéres) da tomada e do equipamento antes de ligar. (exemplo: 250V - 16A)



A seguir enumeramos os aparelhos com corrente nominal elevada, devendo-se evitar as tomadas comuns:

Forno de microondas,
Máquinas de lavar louça,
Máquinas de secar roupa,
Ferro de passar roupa,
Ar condicionado,
Fogão e forno elétrico,
Secador de cabelo,
Aquecedor de ambientes, como os mais usuais.






Importante:

Nunca faça a ligação de chuveiro, torneira elétrica e aquecedor de água através da tomada.

A ligação deverá ser feita diretamente nos condutores do circuito, no interior das caixas de derivação ( caixas de passagem ).

Use sempre produtos conforme as normas técnicas da ABNT

Esquema de ligação paralelo e intermediário

Estalação elétrica segura


Segurança Elétrica

As estatísticas do Corpo de Bombeiros apontam: as instalações elétricas inadequadas aparecem como uma das principais causas de incêndio no País, independe da região. Por isso nunca será demais afirmar que a estrutura dos sistemas elétricos merece ser cuidadosamente observada e compreendida, a fim de minimizar riscos e economizar energia.

Quadro de luz: é a peça chave inicial das instalações elétricas. Deve ser metálico ou de material não-combustível, tanto na sua parte interna ou externa. Se o quadro de luz for antigo ou de madeira, por exemplo, é aconselhável trocá-lo o quanto antes.
O quadro de luz não pode ser colocado em áreas "molhadas", como banheiro ou próximo de tanques e pias. Ele também precisa ter livre acesso, não devendo estar escondido no interior de armários. Recomenda-se ainda a distância de lugares onde haja instalações a gás. Uma faísca qualquer pode resultar num desastre fatal.
Os quadros de energia devem ser protegidos por uma barreira que evite o acesso aos barramentos ou fios da instalação elétrica, evitando assim o choque elétrico.

Disjuntores: apesar de haver a permissão de uso de alguns tipos de fusíveis, é recomendável que se use disjuntores como dispositivo de segurança contra sobre-cargas. Ele funciona como um guarda costas da instalação elétrica e desliga toda vez que sua capacidade é ultrapassada. Neste caso, é necessário verificar o problema. Depois de sanado, basta religá-lo, diferente de um fusível, que necessita ser substituído.
Na residência, loja ou escritório, os circuitos são divididos e devem ser protegidos por disjuntores de acordo com a capacidade de cada circuito. Vale lembrar que o disjuntor ou fusível serve para proteger os fios contra sobrecargas, não os equipamentos. Portanto não devemos substituir os disjuntores sem antes avaliar os fios dos circuitos.

Fiação: a escolha da bitola (tamanho) do fio ideal para cada circuito deve levar em conta as cargas associadas a cada circuito. As bitolas mínimas recomendadas são de 1,5mm² para iluminação e 2,5mm² para tomadas de força. Circuitos especiais, como do chuveiro ou da torneira elétrica devem ter a potencia do equipamento como parâmetro para a determinação da bitola do fio.
Atenção com os fios que não ficam embutidos nas paredes. Eles precisam estar sempre com uma segunda capa plástica protetora, além da isolação. É recomendável instalá-los dentro de canaletas aparentes.
No caso dos aparelhos de ar condicionado, a bitola recomendada para o fio é de no mínimo 6 mm² (também para o fio terra). O chuveiro elétrico também requer tratamento especial, tanto na fiação quanto nos disjuntores no quadro de força. É necessário um disjuntor bipolar (ou dois unipolares). Do quadro de força sairão dois fios (bitola 6 mm²), direto para o chuveiro, além do fio terra (também de 6 mm²)

Interruptores e tomadas: a distribuição dos fios até esses pontos requer estudo minucioso das necessidades da casa para evitar que no futuro fiquem sobrecarregados e incentivem o uso de "extensões" e "benjamins". Uma dica é sempre disponibilizar mais tomadas que o mínimo obrigatório.
Não se deve usar tomadas em equipamentos de grande potência, como é o caso de chuveiros e torneiras elétricas. Estes equipamentos devem ser interligados por conectores especiais.
Cordões paralelos ou torcidos: embora proibidos pela norma, são muito comuns no Brasil e empregados nos rodapés com braçadeiras plásticas. Este segundo acessório, que leva dois preguinhos, é capaz de fazer um grande estrago caso um desses pregos atinja o fio.

Vida Útil: um sistema bem feito dura em média 20 anos, mas 10 anos já é um bom período para se fazer uma revisão: verificar a fiação, os soquetes, os interruptores... Um soquete com problemas rouba energia da lâmpada e um interruptor com algum fio solto ou com mal contato pode causar um curto circuito.

Dicas sobre Instalações Elétricas

• Nunca aumente o valor do disjuntor ou do fusível sem trocar a fiação. Deve haver uma correspondência entre eles

• A menor bitola permitida por norma para circuitos de lâmpadas é de 1,5mm² e para tomadas é de 2,5mm²

• Devem ser previstos circuitos separados para iluminação e tomadas

• Nunca inutilize o fio terra dos aparelhos. Ao contrário, instale um bom sistema de aterramento na sua residência

• Nunca utilize o fio neutro (cor azul) como fio terra

• Mantenha o quadro de luz sempre limpo, ventilado e desimpedido, longe de botijões de gás

• Evite a utilização dos chamados “benjamins” ou “Ts”, pois o uso indevido dos mesmos pode causar sobrecargas nas instalações. Para resolver o problema, instale mais tomadas, respeitando o limite dos fios

• Recorra sempre aos serviços de um profissional qualificado e habilitado

Assim como o diâmetro de um cano é determinado em função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor elétrico depende da quantidade de elétrons que por ele circula (corrente elétrica). Toda vez a corrente circula pelo condutor, ele se aquece devido ao atrito dos elétrons em seu interior.
No entanto, há um limite máximo de aquecimento suportado pelo fio ou cabo, acima do qual ele começa a se deteriorar. Nessas condições, os materiais isolantes se derretem, expondo o condutor de cobre, podendo provocar choques e causar incêndios. Para evitar que os condutores se aqueçam acima do permitido, devem ser instalados disjuntores ou fusíveis nos quadros de luz. Esses dispositivos funcionam como uma espécie de “guarda-costas” dos cabos, desligando automaticamente a instalação sempre que a temperatura nos condutores começar a atingir valores perigosos.
O valor do disjuntor ou fusível (que é expresso sempre em ampéres) deve ser compatível com a bitola do fio, sendo que ambos dependem da corrente elétrica que circula na instalação.
Fio Terra

Dentro de todos os aparelhos elétricos existem elétrons que querem fugir do interior dos condutores. Como o corpo humano é capaz de conduzir eletricidade, se uma pessoa encostar-se a esses equipamentos, ela estará sujeita a levar um choque, que nada mais é do que a sensação desagradável provocada pela passagem dos elétrons pelo corpo.
É preciso lembrar que correntes elétricas de apenas 0,05 ampère já podem provocar graves danos ao organismo! Sendo assim, como podemos fazer para evitar os choques elétricos?
O conceito básico da proteção contra choques é o de que os elétrons devem ser desviados da pessoa. Como um fio de cobre é um milhão de vezes melhor condutor do que o corpo humano, se oferecermos aos elétrons dois caminhos para eles circularem (sendo um o corpo e o outro um fio), a maioria deles circulará pelo fio, minimizando os efeitos do choque na pessoa. Esse fio pelo qual irão circular os elétrons que escapam dos aparelhos é chamado de fio terra.
A função do fio terra é recolher elétrons "fugitivos", mas muitas vezes as pessoas esquecem de sua importância para a segurança. É como em um automóvel: é possível fazê-lo funcionar e nos transportar até o local desejado, sem o uso do cinto de segurança. No entanto, os riscos relativos à segurança em caso de acidente aumentam em muito sem ele.
A figura indica a maneira mais simples e correta de instalar o fio terra em uma residência.
Observe que a bitola do fio terra deve ser a mesma que a do fio fase. Pode-se utilizar um único fio terra por eletroduto, interligando vários aparelhos e tomadas. Por norma, a cor do fio terra é obrigatoriamente verde/amarela ou somente verde.

Dispositivos DR

Desde dezembro de 1997 é obrigatório no Brasil o uso do chamado dispositivo DR (diferencial residual) nos circuitos elétricos que atendem aos seguintes locais: banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e áreas externas.
O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade (da ordem de centésimos de ampère), que um disjuntor comum não consegue detectar, mas que podem ser fatais se percorrerem o corpo humano. Dessa forma, um completo e eficaz sistema de aterramento deve conter o fio terra e o dispositivo DR.

Circuitos

A NBR 5410/97, norma da ABNT sobre instalações elétricas de baixa tensão, prescreve a separação dos circuitos de iluminação e tomadas em todos os tipos de edificações e aplicações, independentemente do local (quarto, sala, etc).
Há dois motivos básicos para essa exigência. O primeiro é que um circuito não deve ser afetado pela falha de outro, não permitindo que, por ocasião de um defeito em circuito, toda uma área fique desprovida de alimentação elétrica. O segundo é que a separação dos circuitos de iluminação e tomadas auxilia, de modo decisivo, na implementação das medidas de proteção adequadas contra choques elétricos.
Nesses casos, quase sempre é obrigatória a presença de um dispositivo DR nos circuitos de tomada, o que não acontece com os circuitos de iluminação. Ao contrário do que pode parecer, o aumento de custo de uma instalação é quase insignificante quando se separam os circuitos de iluminação e tomadas.
Além disso, a crescente presença de aparelhos eletrônicos (computadores, videocassete, DVDs, reatores eletrônicos, etc.) nas instalações provoca um aumento na presença de harmônicas nos circuitos, perturbando assim o funcionamento geral da instalação. Uma das recomendações básicas quando se trata de reduzir a interferência provocada pelas harmônicas é separar as cargas perturbadoras em circuitos independentes dos demais.
A NBR 5410/97 exige ainda que a seção mínima dos circuitos de iluminação seja de 1,5 mm² e a dos circuitos de força, que incluem as tomadas, de 2,5 mm². Portanto, a exigência da norma de separar os circuitos de iluminação e força tem forte justificativa técnica, seja no que diz respeito ao funcionamento adequado da instalação, à segurança das pessoas ou à qualidade de energia no local

Fita Elétrica


O empresário John Davies, do interior de São Paulo, desenvolveu um produto inovador. Ele criou a fita elétrica adesiva, que elimina a quebradeira nas paredes para embutir fios elétricos. Para chegar até a fita, John pesquisou durante sete anos e chegou até uma tira de cobre presa em plástico superresistente, o prolipropileno. A espessura é de meio milímetro. O produto funciona como um fio elétrico, a vantagem é que fica fora da parede: é só colar na parede, pintar, e ela some.

A fita elétrica vai de 3cm a 6cm de largura e pode ser usada em tomada, iluminação em geral, áudio e vídeo, telefonia e rede de computadores. “Cada modelo atende a uma necessidade. Se você quer, por exemplo: um alto-falante, para o seu home theater, então você tem um fio fino. Agora, já para uma tomada você tem que acompanhar aquilo que a norma determina”, diz John.

O produto já está no mercado. Qualquer pessoa pode comprar e instalar o novo produto. Com isso, a facilidade de instalação é o trunfo do negócio. “Eu diria que ele não vai substituir o fio, ele é um complemento ao fio, onde você não consegue usar o fio comum. Uma laje de concreto, que você não pode quebrar, abrir um rasgo, porque vai encontrar uma estrutura de ferro que não pode ser comprometida. Então, é uma solução perfeita para esses casos”, afirma. (Com informações do PEGN)