segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Disjuntores




O disjuntor é um componente essencial na atualidade e um importante mecanismo de segurança no interior de uma casa. Sempre que a fiação elétrica recebe corrente muito elevada o disjuntor corta a energia até que alguém possa resolver o problema. Sem os disjuntores (ou, como alternativa, os fusíveis), a eletricidade doméstica seria impraticável, devido ao perigo potencial de incêndios, danos resultantes de problemas na fiação elétrica ou falhas de equipamento.

Neste artigo, descobriremos como os disjuntores e fusíveis monitoram a corrente elétrica e como eles cortam a energia quando os níveis de corrente aumentam demais. Conforme veremos, o disjuntor é uma solução incrivelmente simples para um problema potencialmente letal.

Eletricidade básica
Para compreender os disjuntores, seria bom entendermos como funciona a eletricidade em nossas casas.

Eletricidade é definida pela suas três principais propriedades:

•voltagem (tensão)
•corrente
•resistência
Voltagem é a "pressão" que movimenta a carga elétrica. Corrente é o "fluxo" da carga, a quantidade de carga que passa pelo condutor medida em qualquer ponto específico. Um condutor oferece uma certa quantidade de resistência a este fluxo, que varia dependendo do tamanho e composição do condutor.

Voltagem, corrente e resistência estão todas inter-relacionadas: você não pode mudar uma sem interferir na outra. Corrente é igual à voltagem dividida pela resistência - geralmente definida por I = v / r. Podemos entender isso de forma intuitiva: se você aumentar a pressão que atua na carga elétrica ou diminuir a resistência, mais carga fluirá. Se você diminuir a pressão ou aumentar a resistência, menos carga fluirá.

Para saber mais, veja Como funciona a eletricidade.

Então, como isso tudo está integrado na sua casa?

O sistema de fornecimento de energia transporta a eletricidade da usina geradora até a sua casa. Lá dentro, a carga elétrica circula em um grande circuito, composto por vários circuitos menores. Uma extremidade do circuito, o fio fase, conduz até a usina geradora. A outra extremidade, chamada de fio neutro, segue para dentro da terra. Em razão do fio fase conectar-se a uma fonte alta de energia e o fio neutro conectar-se a uma fonte de energia neutra (a terra), existe voltagem através do circuito. A carga move-se sempre que o circuito é fechado. Define-se esta corrente como corrente alternada, porque muda de direção rapidamente (veja Como funcionam as redes elétricas para maiores informações).

A rede de distribuição elétrica fornece eletricidade a uma voltagem constante (120 e 240 volts nos Estados Unidos), mas a resistência e, portanto, a corrente, variam dentro de uma casa. Todas as diferentes lâmpadas elétricas e eletrodomésticos oferecem uma certa quantidade de resistência, também denominada carga. Esta resistência é o que faz um aparelho funcionar. Uma lâmpada elétrica, por exemplo, contém um filamento interno que é muito resistente ao fluxo de carga. Ela tem que trabalhar duro para se mover, o que aquece o filamento e faz com que ele brilhe.

Em uma fiação, os fios fase e neutro nunca se tocam diretamente. A carga que passa pelo circuito sempre atravessa um aparelho, que age como um resistor. Desta forma, a resistência elétrica, em um eletrodoméstico, limita a quantidade de carga que pode fluir através do circuito - com voltagem e resistência constantes, a corrente também deve ser constante. Eletrodomésticos são projetados para manter a corrente a um nível relativamente baixo por questões de segurança. Demasiada carga, fluindo através de um circuito em um momento específico, aqueceria os fios do circuito e de toda a fiação a níveis perigosos, podendo causar um incêndio.

Isso mantém o circuito elétrico funcionando normalmente, na maior parte do tempo. Mas, ocasionalmente, algo poderá conectar um fio fase diretamente a um fio neutro ou a algo que o conduza à terra. Por exemplo: o motor de um ventilador poderia sobreaquecer e derreter, fundindo os fios neutro e fase; ou alguém poderia colocar um prego na parede e, acidentalmente atingir um condutor elétrico. Quando o fio fase conecta-se diretamente a terra, a resistência no circuito é mínima, então, a voltagem força uma enorme quantidade de carga pelos fios. Se esse processo continuar, os cabos sobreaquecerão e poderão iniciar um incêndio.

A função do disjuntor é interromper o circuito toda vez que ocorre sobrecarga ou curto-circuito. Nas seções seguintes, descobriremos como isso acontece.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

energia solar





Por que instalar um gerador solar de eletricidade?
fonte: Solenerg Engenharia

Para gerar eletricidade na própria casa, energia limpa, sem os impactos

ambientais das usinas geradoras convencionais, sem as incômodas linhas

elétricas, sem produção de nenhum tipo de resíduo, sem fumaça, sem partes

móveis, sem barulho e principalmente porque estamos no Brasil, país tropical,

com muito sol, grandes áreas e muita necessidade de energia, principalmente em

locais isolados e distantes da rede elétrica.



Como o gerador solar produz eletricidade?A célula solar capta a luz gerando eletricidade pelo efeito fotovoltaico, de forma semelhante a uma folha que capta a energia pelo efeito da fotossíntese.


O fóton luminoso transforma-se em uma carga elétrica ao incidir sobre uma lâmina de silício adequadamente tratada e vai carregar uma bateria.Sua fabricação exige uma técnica apurada, um elevado nível de pureza do silício, que é um elemento abundante no Brasil mas difícil de purificar.


A energia produzida pelas células varia com a intensidade da radiação solar e da área iluminada. Cada célula produz muito pouca energia.

É necessário conectar várias células em série. Um módulo normalmente tem 36 células e gera cerca de 12V quando conectado a uma bateria.

É feito para durar mais de 30 anos usando materiais duráveis tais como plásticos de alta durabilidade, vidro temperado e estrutura de alumínio anodizado.

Mas comumente um só módulo também não é suficiente para produzir a energia que se necessita. Vários módulos devem ser ligados em paralelo até se alcançar a quantidade de energia elétrica necessária para o consumo e de acordo com o nível da insolação na região.



Quais são as limitações do gerador solar?O sol não brilha todo o tempo, existe o ciclo natural do dia e da noite, existem os períodos chuvosos ou nublados. Por isso é necessário armazenar a energia gerada durante os períodos ensolarados em baterias elétricas, para usá-la nos períodos sem ou com pouca insolação.

A energia solar é gratuita, mas as células fotovoltaicas e as baterias ainda são relativamente caras. E quanto mais energia se gasta, maior deve ser o número de módulos e baterias instalados e maior o investimento inicial. Por isso é preciso usar eficientemente a energia gerada. Nada de usar as ineficientes lâmpadas incandescentes, só lâmpadas fluorescentes e de LEDs de maior eficiência.

Aquecer água, só com o aquecedor solar, que é outro equipamento completamente diferente. Ferros elétricos, secadores, motores grandes não devem ser ligados ao gerador.



O gerador gera energia quando está nublado?O gerador solar, somente gera energia quando há radiação solar incidindo nas placas.

Nos períodos nublados praticamente não há carregamento das baterias, mas a eletricidade estará disponível para consumo enquanto as baterias tiverem carga suficiente. Por isso o gerador precisa ser muito bem dimensionado para não haver falta de energia nestes períodos nublados.

O cuidado com plugues


Tomadas que aquecem e derretem o plugue Normalmente isso ocorre porque a tomada está operando com uma corrente nominal (Ampéres) superior à sua capacidade (especifícação), acarretando um superaquecimento e muitas vezes, chegando a derreter a tomada e o plugue do equipamento, podendo gerar um princípio de incêndio.

Solução:
As tomadas de corrente mais utilizadas, possuem corrente nominal de 10A (dez Amperes), porém, a maioria dos equipamentos citados a seguir, possuem corrente nominal superior a 10A (principalmente quando ligados em 110V). Portanto, nesses casos, deve ser instalada tomada com corrente nominal adequada ao equipamento (16A, 20A, 25A, 30A, ...).

O mesmo procedimento deve ser adotado para o plugue do equipamento, caso eventualmente se necessite de substituí-lo.

Cuidados:
Verificar sempre o valor da tensão nominal (Volts) e da corrente nominal (Ampéres) da tomada e do equipamento antes de ligar. (exemplo: 250V - 16A)



A seguir enumeramos os aparelhos com corrente nominal elevada, devendo-se evitar as tomadas comuns:

Forno de microondas,
Máquinas de lavar louça,
Máquinas de secar roupa,
Ferro de passar roupa,
Ar condicionado,
Fogão e forno elétrico,
Secador de cabelo,
Aquecedor de ambientes, como os mais usuais.






Importante:

Nunca faça a ligação de chuveiro, torneira elétrica e aquecedor de água através da tomada.

A ligação deverá ser feita diretamente nos condutores do circuito, no interior das caixas de derivação ( caixas de passagem ).

Use sempre produtos conforme as normas técnicas da ABNT

Esquema de ligação paralelo e intermediário

Estalação elétrica segura


Segurança Elétrica

As estatísticas do Corpo de Bombeiros apontam: as instalações elétricas inadequadas aparecem como uma das principais causas de incêndio no País, independe da região. Por isso nunca será demais afirmar que a estrutura dos sistemas elétricos merece ser cuidadosamente observada e compreendida, a fim de minimizar riscos e economizar energia.

Quadro de luz: é a peça chave inicial das instalações elétricas. Deve ser metálico ou de material não-combustível, tanto na sua parte interna ou externa. Se o quadro de luz for antigo ou de madeira, por exemplo, é aconselhável trocá-lo o quanto antes.
O quadro de luz não pode ser colocado em áreas "molhadas", como banheiro ou próximo de tanques e pias. Ele também precisa ter livre acesso, não devendo estar escondido no interior de armários. Recomenda-se ainda a distância de lugares onde haja instalações a gás. Uma faísca qualquer pode resultar num desastre fatal.
Os quadros de energia devem ser protegidos por uma barreira que evite o acesso aos barramentos ou fios da instalação elétrica, evitando assim o choque elétrico.

Disjuntores: apesar de haver a permissão de uso de alguns tipos de fusíveis, é recomendável que se use disjuntores como dispositivo de segurança contra sobre-cargas. Ele funciona como um guarda costas da instalação elétrica e desliga toda vez que sua capacidade é ultrapassada. Neste caso, é necessário verificar o problema. Depois de sanado, basta religá-lo, diferente de um fusível, que necessita ser substituído.
Na residência, loja ou escritório, os circuitos são divididos e devem ser protegidos por disjuntores de acordo com a capacidade de cada circuito. Vale lembrar que o disjuntor ou fusível serve para proteger os fios contra sobrecargas, não os equipamentos. Portanto não devemos substituir os disjuntores sem antes avaliar os fios dos circuitos.

Fiação: a escolha da bitola (tamanho) do fio ideal para cada circuito deve levar em conta as cargas associadas a cada circuito. As bitolas mínimas recomendadas são de 1,5mm² para iluminação e 2,5mm² para tomadas de força. Circuitos especiais, como do chuveiro ou da torneira elétrica devem ter a potencia do equipamento como parâmetro para a determinação da bitola do fio.
Atenção com os fios que não ficam embutidos nas paredes. Eles precisam estar sempre com uma segunda capa plástica protetora, além da isolação. É recomendável instalá-los dentro de canaletas aparentes.
No caso dos aparelhos de ar condicionado, a bitola recomendada para o fio é de no mínimo 6 mm² (também para o fio terra). O chuveiro elétrico também requer tratamento especial, tanto na fiação quanto nos disjuntores no quadro de força. É necessário um disjuntor bipolar (ou dois unipolares). Do quadro de força sairão dois fios (bitola 6 mm²), direto para o chuveiro, além do fio terra (também de 6 mm²)

Interruptores e tomadas: a distribuição dos fios até esses pontos requer estudo minucioso das necessidades da casa para evitar que no futuro fiquem sobrecarregados e incentivem o uso de "extensões" e "benjamins". Uma dica é sempre disponibilizar mais tomadas que o mínimo obrigatório.
Não se deve usar tomadas em equipamentos de grande potência, como é o caso de chuveiros e torneiras elétricas. Estes equipamentos devem ser interligados por conectores especiais.
Cordões paralelos ou torcidos: embora proibidos pela norma, são muito comuns no Brasil e empregados nos rodapés com braçadeiras plásticas. Este segundo acessório, que leva dois preguinhos, é capaz de fazer um grande estrago caso um desses pregos atinja o fio.

Vida Útil: um sistema bem feito dura em média 20 anos, mas 10 anos já é um bom período para se fazer uma revisão: verificar a fiação, os soquetes, os interruptores... Um soquete com problemas rouba energia da lâmpada e um interruptor com algum fio solto ou com mal contato pode causar um curto circuito.

Dicas sobre Instalações Elétricas

• Nunca aumente o valor do disjuntor ou do fusível sem trocar a fiação. Deve haver uma correspondência entre eles

• A menor bitola permitida por norma para circuitos de lâmpadas é de 1,5mm² e para tomadas é de 2,5mm²

• Devem ser previstos circuitos separados para iluminação e tomadas

• Nunca inutilize o fio terra dos aparelhos. Ao contrário, instale um bom sistema de aterramento na sua residência

• Nunca utilize o fio neutro (cor azul) como fio terra

• Mantenha o quadro de luz sempre limpo, ventilado e desimpedido, longe de botijões de gás

• Evite a utilização dos chamados “benjamins” ou “Ts”, pois o uso indevido dos mesmos pode causar sobrecargas nas instalações. Para resolver o problema, instale mais tomadas, respeitando o limite dos fios

• Recorra sempre aos serviços de um profissional qualificado e habilitado

Assim como o diâmetro de um cano é determinado em função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor elétrico depende da quantidade de elétrons que por ele circula (corrente elétrica). Toda vez a corrente circula pelo condutor, ele se aquece devido ao atrito dos elétrons em seu interior.
No entanto, há um limite máximo de aquecimento suportado pelo fio ou cabo, acima do qual ele começa a se deteriorar. Nessas condições, os materiais isolantes se derretem, expondo o condutor de cobre, podendo provocar choques e causar incêndios. Para evitar que os condutores se aqueçam acima do permitido, devem ser instalados disjuntores ou fusíveis nos quadros de luz. Esses dispositivos funcionam como uma espécie de “guarda-costas” dos cabos, desligando automaticamente a instalação sempre que a temperatura nos condutores começar a atingir valores perigosos.
O valor do disjuntor ou fusível (que é expresso sempre em ampéres) deve ser compatível com a bitola do fio, sendo que ambos dependem da corrente elétrica que circula na instalação.
Fio Terra

Dentro de todos os aparelhos elétricos existem elétrons que querem fugir do interior dos condutores. Como o corpo humano é capaz de conduzir eletricidade, se uma pessoa encostar-se a esses equipamentos, ela estará sujeita a levar um choque, que nada mais é do que a sensação desagradável provocada pela passagem dos elétrons pelo corpo.
É preciso lembrar que correntes elétricas de apenas 0,05 ampère já podem provocar graves danos ao organismo! Sendo assim, como podemos fazer para evitar os choques elétricos?
O conceito básico da proteção contra choques é o de que os elétrons devem ser desviados da pessoa. Como um fio de cobre é um milhão de vezes melhor condutor do que o corpo humano, se oferecermos aos elétrons dois caminhos para eles circularem (sendo um o corpo e o outro um fio), a maioria deles circulará pelo fio, minimizando os efeitos do choque na pessoa. Esse fio pelo qual irão circular os elétrons que escapam dos aparelhos é chamado de fio terra.
A função do fio terra é recolher elétrons "fugitivos", mas muitas vezes as pessoas esquecem de sua importância para a segurança. É como em um automóvel: é possível fazê-lo funcionar e nos transportar até o local desejado, sem o uso do cinto de segurança. No entanto, os riscos relativos à segurança em caso de acidente aumentam em muito sem ele.
A figura indica a maneira mais simples e correta de instalar o fio terra em uma residência.
Observe que a bitola do fio terra deve ser a mesma que a do fio fase. Pode-se utilizar um único fio terra por eletroduto, interligando vários aparelhos e tomadas. Por norma, a cor do fio terra é obrigatoriamente verde/amarela ou somente verde.

Dispositivos DR

Desde dezembro de 1997 é obrigatório no Brasil o uso do chamado dispositivo DR (diferencial residual) nos circuitos elétricos que atendem aos seguintes locais: banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e áreas externas.
O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade (da ordem de centésimos de ampère), que um disjuntor comum não consegue detectar, mas que podem ser fatais se percorrerem o corpo humano. Dessa forma, um completo e eficaz sistema de aterramento deve conter o fio terra e o dispositivo DR.

Circuitos

A NBR 5410/97, norma da ABNT sobre instalações elétricas de baixa tensão, prescreve a separação dos circuitos de iluminação e tomadas em todos os tipos de edificações e aplicações, independentemente do local (quarto, sala, etc).
Há dois motivos básicos para essa exigência. O primeiro é que um circuito não deve ser afetado pela falha de outro, não permitindo que, por ocasião de um defeito em circuito, toda uma área fique desprovida de alimentação elétrica. O segundo é que a separação dos circuitos de iluminação e tomadas auxilia, de modo decisivo, na implementação das medidas de proteção adequadas contra choques elétricos.
Nesses casos, quase sempre é obrigatória a presença de um dispositivo DR nos circuitos de tomada, o que não acontece com os circuitos de iluminação. Ao contrário do que pode parecer, o aumento de custo de uma instalação é quase insignificante quando se separam os circuitos de iluminação e tomadas.
Além disso, a crescente presença de aparelhos eletrônicos (computadores, videocassete, DVDs, reatores eletrônicos, etc.) nas instalações provoca um aumento na presença de harmônicas nos circuitos, perturbando assim o funcionamento geral da instalação. Uma das recomendações básicas quando se trata de reduzir a interferência provocada pelas harmônicas é separar as cargas perturbadoras em circuitos independentes dos demais.
A NBR 5410/97 exige ainda que a seção mínima dos circuitos de iluminação seja de 1,5 mm² e a dos circuitos de força, que incluem as tomadas, de 2,5 mm². Portanto, a exigência da norma de separar os circuitos de iluminação e força tem forte justificativa técnica, seja no que diz respeito ao funcionamento adequado da instalação, à segurança das pessoas ou à qualidade de energia no local

Fita Elétrica


O empresário John Davies, do interior de São Paulo, desenvolveu um produto inovador. Ele criou a fita elétrica adesiva, que elimina a quebradeira nas paredes para embutir fios elétricos. Para chegar até a fita, John pesquisou durante sete anos e chegou até uma tira de cobre presa em plástico superresistente, o prolipropileno. A espessura é de meio milímetro. O produto funciona como um fio elétrico, a vantagem é que fica fora da parede: é só colar na parede, pintar, e ela some.

A fita elétrica vai de 3cm a 6cm de largura e pode ser usada em tomada, iluminação em geral, áudio e vídeo, telefonia e rede de computadores. “Cada modelo atende a uma necessidade. Se você quer, por exemplo: um alto-falante, para o seu home theater, então você tem um fio fino. Agora, já para uma tomada você tem que acompanhar aquilo que a norma determina”, diz John.

O produto já está no mercado. Qualquer pessoa pode comprar e instalar o novo produto. Com isso, a facilidade de instalação é o trunfo do negócio. “Eu diria que ele não vai substituir o fio, ele é um complemento ao fio, onde você não consegue usar o fio comum. Uma laje de concreto, que você não pode quebrar, abrir um rasgo, porque vai encontrar uma estrutura de ferro que não pode ser comprometida. Então, é uma solução perfeita para esses casos”, afirma. (Com informações do PEGN)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O porquê do pisca das lâmpadas eletrônicas mesmo desligadas...

*Tem lampada que pisca nessas condiçõesquando está meio perto de transformador grande (Digamos 50m de um transformador de mais de 10KVA), nada preocupante, só estática.

A titulo de sanar a curiosidade, o inversor da lampada é um trafo, logo é afetado por qualquer campo eletromagnético proximo, e há o capacitor de controle de corrente ligado a ele, o trafo recebe a interferencia eletromagnetica, fica carregando o capacitor, quando a tensão chega em x voltos (500, 600, dependendo da lampada), o gas da a lampada ioniza pelos breves instantes que o capacitor o mantem assim.

Todas as vezes que ví isso havia algum aparelho de grande interferencia ou transformador por perto, conforme varia o alinhamento do trafo e material do nucleo, nem toda lampada é afetada.

*Tem haver como as instalações residenciais são feitas!
È porque ela está ligada em um circuito em paralelo (2 interruptores), ou porque a condutor "fase" está ligado direto nela ao invés de passar primeiro pelo interruptor.
Mesmo estando desligado, pelo fato de o condutor "fase" estar ligado direto na lâmpada, e por causa desta ter um circuito eletrônico interno que fica acumulando pequenos pulsos de energia até que consiga se descarregar, causando um "pisca" na lâmpada.

*um interruptor desses dai é que, quando estão desligados um led + resistor é colocado em série com a carga que é um reator eletrônico + Lâmpada. Como o reator eletrônico pode operar com uma corrente muito mais baixa que uma lâmpada incandescente, é provável que ele, o reator, já oscile e comece a operar mesmo com essa corrente muito pequena do led (sei lá uns 10 a 15 mili Amperes talvez) Essa operação fora das características ideais de tensão em cima do reator, e somente em meia onda, se esse interruptor não houver providenciado retificação em ponte, ou colocação de diodo em contrafase com o led, pode certamente trazer problemas para o reator e/ou a sua lâmpada.

domingo, 6 de junho de 2010

Tipos de Lâmpadas



Especialistas afirmam que a tendência do mercado de lâmpadas aponta para os produtos de alta eficiência luminosa, baixo consumo, grande durabilidade, de eletrônica integrada, automação do sistema de iluminação e, especialmente, para as lâmpadas de pequenas dimensões.
Existem três tipos de lâmpadas e o funcionamento de todas é inspirado na natureza, afirma o gerente comercial da Osram Mauri Luís da Silva. As lâmpadas da família das incandescentes imitam a luz solar, e as de descarga - como as fluorescentes, as de mercúrio, as de sódio e as de multivapores metálicos - imitam a descarga elétrica produzida por um relâmpago. O terceiro tipo abrange os leds, diodos emissores de luz que funcionam por luminescência, imitando os vagalumes.

Incandescente - Primeira lâmpada comercialmente viável, ela funciona quando a corrente elétrica passa pelo filamento de tungstênio e o aquece, deixando-o em brasa. Emite mais calor do que luz - na prática, apenas 6% do que consome de energia é transformado em luz visível, e o restante é transformado em calor. Sua durabilidade é de, no máximo, mil horas pelo fato de o filamento ir se tornando mais fino devido ao aquecimento, causando a depreciação do fluxo luminoso até o momento em que o filamento se rompe e a lâmpada queima.

Fibra óptica - Não é uma fonte luminosa, mas sim um condutor de luz que pode ser comparado a uma mangueira de água. Depende de uma fonte de luz num dos extremos.

Endura - Fluorescente diferenciada que tem uma bobina eletromagnética no lugar do filamento para fazer a indução do mercúrio. A ausência do filamento assegura vida útil de aproximadamente 60 mil horas. É indicada para locais de difícil manutenção, como espaços de pé-direito muito alto.

Vapor de mercúrio de alta pressão - Já foi muito usada na iluminação pública e vem sendo substituída pelas lâmpadas de sódio. Seu princípio de funcionamento é exatamente igual ao das fluorescentes.

Sódio - Atualmente usada na iluminação pública, a lâmpada de sódio oferece luz amarela e monocromática que distorce as cores - seu IRC é de no máximo 30, afirma Silva. Em contrapartida, oferece grande fluxo luminoso com baixo consumo. Seu funcionamento é parecido com o das fluorescentes, exceto pela presença do sódio no lugar do mercúrio. A partida requer reator específico e ignitor (espécie de starter que eleva a tensão na hora da partida para 4 500l volts).

Reatores - Os antigos reatores eletromagnéticos grandes e pesados, que funcionam em 60 hertz, vêm sendo substituídos pelos modelos eletrônicos, que economizam energia e têm menor carga térmica. Os reatores eletrônicos trabalham em 35 kilohertz, o que evita a intermitência conhecida como cintilação e o efeito estroboscópico, ambos responsáveis pelo cansaço visual. Os reatores de baixa performance são os chamados “acendedores” e servem apenas para acender lâmpadas em ambientes residenciais. Os de alta performance são equipados com filtros que evitam interferências no sistema elétrico e são indicados para instalações comerciais, hospitais, bancos, escolas etc. Há ainda os reatores eletrônicos dimerizáveis, que permitem a dimerização de fluorescentes - possibilidade inimaginável há apenas dez anos. Seu uso permite a integração da luz natural com a artificial - quando combinado a sensores, ele vai aumentando ou diminuindo a intensidade luminosa das lâmpadas conforme a necessidade, de modo que a luz artificial seja usada apenas como complemento à luz natural. Também possibilita a criação de diferentes cenários de luz.

Multivapores metálicos - Tipo de lâmpada também conhecida como metálica, contém iodetos metálicos. Seu funcionamento é similar ao da lâmpada de sódio - requer reator e ignitor para elevar a tensão de partida. Tem grande iluminância, IRC de 90 e é indicada para locais onde é necessário haver iluminação profissional, como quadras de tênis, grandes eventos, jogos de futebol etc. Na hora de substituir uma lâmpada metálica por uma de outra marca, deve-se trocar também o reator e o ignitor, pois eles são incompatíveis.

Halógena - Seu funcionamento segue o mesmo princípio da lâmpada incandescente, da qual é considerada uma versão evoluída. A diferença está no fato de que o gás halogênio no interior do bulbo devolve ao filamento as partículas de tungstênio que se despreendem com o calor. Com isso, ela ganha estabilidade de fluxo luminoso e um aumento de durabilidade que pode chegar a 5 mil horas. Seu IRC é 100.

Fluorescentes - A corrente elétrica atravessa o reator, que dá a partida da lâmpada e estabiliza essa corrente, enviando-a para o interior da lâmpada, onde há um filamento recoberto por uma pasta emissiva. Quando aquecido, esse filamento provoca a movimentação dos elétrons no interior da lâmpada que, por sua vez, provoca a vaporização do mercúrio, produzindo a emissão de raio ultravioleta. A parede interna da lâmpada é pintada com pó de fósforo, e, quando os raios UV atravessam essa pintura, eles são transformados em luz visível. Com a evolução das lâmpadas, a pintura é feita hoje com o trifósforo nas três cores básicas (vermelho, verde e azul), o que resulta em maior fidelidade de reprodução de cores. As fluorescentes de 26 milímetros têm vida útil de cerca de 16 mil horas.

Led - Há menos de cinco anos, o led só era usado como indicador luminoso de aparelhos como rádio, TV ou computador ligados. Com a evolução, ele deixou de ser um marcador para se transformar em emissor de luz visível, e a cada ano os módulos de led estão dobrando seu fluxo luminoso. Led é a sigla de Light Emissor Diod (diodo emissor de luz). Não possui filamentos nem descarga elétrica, trabalha em baixa tensão, normalmente 10 ou 24 volts, e consome em média 1 watt, o que proporciona extrema economia de energia. Sua vida útil é de cerca de 100 mil horas, o que dispensa manutenção, e ainda tem a vantagem de praticamente não emitir radiações infravermelha e ultravioleta. Oferece a possibilidade de criar cenas no modo RGB (sigla em inglês para as três cores básicas: vermelho, verde e azul), comandadas por controle remoto ou computador. É usado em marcação de cinemas, teatros e substitui as fluorescentes em back-lights e fachadas.

Mangueira Luminosa LED





Aplicação
– Ideal para decoração de casas, edifícios, jardins etc.



Diferencial
– Qualidade e garantia Empalux;
- Flexível e de fácil instalação;
- Tecnologia LED
- Menor consumo de energia elétrica e maior durabilidade, possui 3 fios de conexão que permite movimento e ritmo de luz e cor.

As mangueiras tradicionais aquecem, as lâmpadas podem queimar e prejudicar o funcionamento da mangueira de luz. Para solucionar esta questão é que surgiu a mangueira iluminada com leds. A grande vantagem da mangueira de leds é o baixo consumo de energia e o fato da tecnologia de leds fazer uso de luz fria. Com isto a mangueira não fica aquecida e o risco de problemas é menor.

O que precisamos avaliar bem na hora de fazer a decoração externa de natal com iluminação é saber quanto pretendemos gastar já que a mangueira de led é bem mais cara que a mangueira de luz tradicional. A questão é que a mangueira de leds tende a ser mais durável. A mangueira de leds pode custar 3 vezes mais caro mas existe uma grande economia de energia e uma maior durabilidade e segurança no uso.

Para que você tenha uma ideia para cada 10 metros de mangueira de leds existem 300 leds que consomem apenas 16 watts. Este tipo de mangueira pode ser vendido com um dispositivo que controla o pisca-pisca permitindo até 8 ou mais programações de pisca. A voltagem da fonte é de 110 ou 220v.

sábado, 5 de junho de 2010

Ventiladores Volare




Evoluindo sempre

O novo design moderno e exclusivo dos ventiladores Volare expressa, com riqueza de detalhes, o diferenciado acabamento em alumínio escovado da linha Platinum.

Para uma ventilação confortável

Suas pás, que não empenam e proporcionam perfeito alinhamento e balanceamento, além de uma agradável distribuição do ar, posicionam Volare como o ventilador ideal para todos os tipos de ambientes.

Velocidade e silêncio

Fabricados com motores robustos, velozes, confiáveis e muito silenciosos. Volare, o único como protetor térmico. Nosso compromisso com a segurança.

Acabamento primoroso

Apresentamos a nova cor café, disponível na linha Premium, onde as partes metálicas decorativas são em alumínio.

RECURSOS DE ILUMINAÇÃO






Um bom projeto de iluminação pode resultar na adaptação da luz às necessidades específicas de cada ambiente, permitindo valorizar detalhes e mesmo esconder pequenas imperfeições. Apesar disso ser teoricamente possível a qualquer momento, o ideal é que seja feito na fase de projeto, evitando futuras limitações impostas pela construção acabada.
As melhores soluções são obtidas com o uso conjunto dos diferentes tipos de iluminação, classificados segundo a incidência luminosa no ambiente:
• direta - a luz incide diretamente, sem reflexão no forro ou nas paredes. O espaço é iluminado de forma geral, e, dependendo do posicionamento das luminárias, pode causar ofuscamento. É ideal para áreas de pouca permanência, e pouco indicado para ambientes de estar;
• indireta - o fluxo luminoso somente atinge uma determinada área depois de ser refletido em alguma superfície. Obtido com o uso de sancas, arandelas, luminárias de pé e abajures, é o mais apropriado para ambientes de longa permanência, e deve ser complementado por fluxos localizados ou concentrados, conforme as necessidades específicas;
• difusa - oferece uniformidade luminosa ao ambiente sem criar zonas de sombra, a partir do uso conjunto de luz direta e indireta;
• concentrada - é uma luz direta com o objetivo específico de dar destaque a elementos decorativos em geral ou permitir a leitura e atividades manuais;
• localizada - o fluxo luminoso atinge apenas determinado setor de um ambiente.

As características físicas dos ambientes também devem ser levadas em consideração na escolha da iluminação, conforme os exemplos abaixo:
• ambientes pequenos - usar iluminação indireta e abundante, tomando cuidado para não ofuscar a visão de quem estiver nesse espaço. Pode-se destacar objetos de arte, plantas e outros elementos, desde que estejam todos do mesmo lado do recinto, principalmente se ele for estreito. Recursos sobre o uso de clores claras e móveis pequenos de linhas suaves colaboram com o projeto de iluminação para aumentar ambientes. Deve-se evitar focalizar cantos ou extremidades, pois elas revelam as verdadeiras dimensões do espaço.
• ambientes amplos - para torná-los mais aconchegantes sem perder as boas qualidades da amplidão, pode-se instalar diversas luminárias de funcionamento independente, como abajures e modelos de pé. Para iluminação geral, a melhor opção é usar vários circuitos de spots, com acionamento individual, para fragmentar a área ou torná-la uniforme, conforme a necessidade. Mais uma vez as cores, aqui em tonalidades escuras, são aliadas da luz. Quanto aos móveis, deve-se preferir os maiores e mais pesados. O ambiente não deve ser tratado como se fosse único: pode-se dividi-lo em dois ou três espaços que possam interagir - do tipo estar, bar e lareira - para ocasiões como festas, quando toda luz geral deve ser aproveitada, integrando os ambientes. Quando se deseja mais intimidade, basta acionar apenas os abajures ou o circuito de spots que serve ao setor escolhido.
• forro baixo - a luz deve ser projetada de baixo para cima, fazendo-a iluminar o teto uniformemente. Para isso, lança-se mão de abajures de hastes longas. O ideal, entretanto, é que os pontos de luz partam do piso, atingindo também as paredes. Outra boa alternativa é a instalação de arandelas. Deve-se evitar direcionar a luz para o piso e criar planos intermediários de iluminação, que podem quebrar o efeito de alongar as paredes e subir o teto. A iluminação de destaque, portanto, não é indicada neste caso. Para leitura e outras atividades, podem ser empregadas luminárias de facho concentrado, mantendo-as desligadas quando não estiverem em uso.
• pé-direito muito alto - para valorizá-lo, vale o mesmo recurso usado para alongar o forro baixo, fazendo o facho de luz incindir em todo o teto e nas paredes. Como há espaço, um recurso interessante é a instalação de luminárias em vigas ou a utilização de sancas. Mais tradicionais, spots e arandelas também são uma ótima solução. Num ambiente pequeno, o pé-direito alto pode ser desagradável. Nesse caso, a luz não deve "crescer", devendo ser direcionada para baixo, escurecendo o forro e disfarçando sua altura. Os abajures são eficientes para isso, assim como as luminárias pendentes por fios ou hastes longas.

Tipos de iluminação

Existem cinco tipos distintos de iluminação. No artículo seguinte vamos-te apresentar cada um deles. Cada um tem uma funcionalidade e cumpre umas necessidades específicas. Os diferentes tipos de iluminação são as seguintes:

A iluminação de ambiente se designa à iluminação geral de uma habitação, iluminada em todo o seu volume. Este iluminação pode ser criada por apliques, luzes de tecto. Se este tipo de iluminação procede duma única fonte, seria mais eficaz multiplicar os pontos de luz colocando varias lâmpadas na habitação. A sensação é mais confortável e economiza energia, pois nem sempre necessitamos da mesma intensidade de luz.

A iluminação pontual é a que se limita a um lugar particular: uma mesa, uma cabeceira, etc. Trata-se pois de uma luz suplementar que aponta para um ponto concreto da habitação e que deixa outros lugares na sombra.



Para destacar um elemento decorativo utilizamos a iluminação decorativa. Esta iluminação pontual permite por em destaque um quadro ou destacar qualquer outro objecto dentro de uma divisória. Com a ajuda deste tipo de iluminação, podemos modelar volumes e criar sombras, que são dois aspectos muito atractivos da iluminação na decoração de interiores.

A iluminação funcional é a que se adapta às actividades da casa: cozinha, casa de banho, … Também a utilizamos em corredores e escadarias. É um tipo de luz que raramente é estética, mas sim um papel funcional de comodidade e segurança.

E por último temos as luzes vivas, que permitem criar uma iluminação em movimento. A este tipo de iluminação também se dá o nome de iluminação cinética. Exemplos destes tipos de luz são: a luz das velas ou da fogueira. Normalmente é uma luz mais débil que a dos outros tipos, mas é uma luz mais calorosa. É uma luz que transmite mais sensações e mais vivacidade do que as outras.

Como funcionam as lâmpadas



Introdução
Antes da invenção da lâmpada elétrica, a iluminação era uma tarefa complicada. Para iluminar bem os ambientes, eram necessárias muitas velas ou tochas. Lampiões a óleo também iluminavam o suficiente, mas soltavam um resíduo que cobria de fuligem tudo o que estava por perto.






Quando as descobertas sobre eletricidade começaram a surgir, no meio do século XIX, inventores de todas as partes lutavam para criar um tipo de luz elétrica que fosse prática e de preço acessível. O inglês Sir Joseph Swan, em 1878, e o americano Thomas Edison, em 1879, seguiram a mesma linha. Em 25 anos, milhões de pessoas no mundo tiveram luz elétrica instalada em suas casas.

O mais incrível nessa história é que a tecnologia da lâmpada elétrica não poderia ser mais simples. A lâmpada moderna não mudou muito desde o modelo de Edison. Neste artigo, discutiremos como as pequenas partes desta invenção se juntaram para produzir horas de luz.

Fundamentos da luz








A luz é uma forma de energia que pode ser liberada por um átomo. Ela é feita de várias partículas pequenas, como se fossem pacotes, que têm energia e força mas não têm massa. Estas partículas, chamadas fótons, são as unidades fundamentais da luz (para mais informação, veja Como funciona a luz).
Os átomos liberam os fótons quando os seus elétrons são excitados. Se você leu Como funcionam os átomos, sabe que os elétrons são partículas de carga negativa que movem-se ao redor do núcleo do átomo, que possui carga positiva. Um elétron do átomo tem níveis diferentes de energia, dependendo de uma série de fatores, incluindo a sua velocidade e distância do núcleo. Elétrons de diferentes níveis ocupam orbitais diferentes. Geralmente, elétrons com maior nível de energia movem-se em orbitais mais afastadas do núcleo. Quando um átomo ganha ou perde energia, a mudança se reflete no movimento dos elétrons. Quando alguma coisa passa energia para o átomo, um elétron será temporariamente impulsionado para um orbital mais alto, ou seja, mais afastatado do núcleo. O elétron só mantém esta posição por uma pequena fração de segundo e, quase que imediatamente, é atraído de volta ao núcleo, para sua posição orginal. Assim que o elétron retorna ao seu orbital de origem, libera a energia extra na forma de um fóton (em alguns casos, um fóton luminoso).






O comprimento de onda da luz emitida, que vai definir a sua cor, depende de quanta energia é liberada, que depende da posição do elétron. Conseqüentemente, diferentes tipos de átomos vão liberar diferentes tipos de fótons. Em outras palavras, a cor da luz é determinada pelo tipo de átomo que é excitado.

Este é o mecanismo básico em quase todas as fontes de luz. A principal diferença entre as fontes é o processo de excitação dos átomos.

As lâmpadas elétricas têm uma estrutura muito simples. Na base, existem dois contatos de metal, que são ligados a dois fios rígidos, que são conectados ao filamento de metal fino. O filamento fica no meio da lâmpada, protegido por uma cápsula de vidro. Os fios e o filamento estão dentro da lâmpada de vidro, que é cheia de gás inerte, como o argônio.






Quando a lâmpada é ligada a um sistema de energia, uma corrente elétrica flui de um contato para o outro, passando pelos fios e pelo filamento. A corrente elétrica em um condutor sólido é o fluxo de elétrons livres (elétrons que não estão fortemente presos a um átomo) de uma área carregada negativa para uma área carregada positivamente.

Como os elétrons movem-se rapidamente através do filamento, eles estão constantemente batendo nos átomos que compõem o filamento. A energia de cada impacto faz um átomo vibrar, ou seja, a corrente aquece o átomo. Um condutor fino aquece mais facilmente do que um grosso, pois é mais resistente ao fluxo dos elétrons.

Os elétrons associados aos átomos que vibram podem ser impulsionados temporariamente para um nível mais alto de energia. Quando eles voltam ao seu nível normal, os elétrons liberam energia extra na forma de fótons. Geralmente, os átomos de metais liberam fótons de luz infravermelha, que é invisível ao olho humano. Porém, se os átomos forem aquecidos a aproximadamente 2.200º C (4.400º F) como por exemplo no caso da lâmpada elétrica, emitirão uma quantidade considerável de luz visível.

O filamento da lâmpada é feito de um longo e fino fio de tungstênio. Em uma lâmpada comum de 60 watts, o tungstênio mede quase 2 metros (6,5 pés) de comprimento e somente um centésimo de polegada de diâmetro. O tungstênio é colocado em uma bobina dupla, para que caiba em um espaço pequeno. Isto é, o filamento é enrolado para fazer uma bobina que depois é recoberta por uma bobina maior. Na lâmpada de 60 watts, a bobina tem menos de uma polegada de comprimento.

O tungstênio é usado em praticamente todas as lâmpadas incandescentes, pois é um material ideal para filamento. Na próxima seção, examinaremos a função da cápsula de vidro e do gás inerte.

Os materiais certos
O metal deve ser aquecido a temperaturas extremamente altas para que emita uma quantidade útil de luz visível. A maioria dos metais derreteria antes de atingir altas temperaturas, pois a vibração separa a estrutura rígida que liga os átomos entre si e o material torna-se líquido. As lâmpadas são fabricadas com filamentos de tungstênio porque ele tem uma diferenciada alta temperatura de fusão.


Níveis de iluminação
As lâmpadas elétricas são classificadas pela potência, que é a quantidade de energia que ela consome em um certo período de tempo, medido em watts. Lâmpadas com potência maior têm um filamento maior e produzem mais luz.
Uma lâmpada de três vias (em inglês) possui dois filamentos de potências diferentes, geralmente um filamento de 50 watts e um de 100 watts. Eles são ligados em circuitos separados, que podem ser energizados inicialmente com o uso de um soquete especial de três vias.

O interruptor do soquete de três vias permite que você escolha entre três diferentes níveis de iluminação. No nível mais baixo, o interruptor energiza somente o circuito do filamento de 50 watts. Para o nível médio, o interruptor energiza o circuito do filamento a 100 watts e para o nível mais brilhante, ele energiza os dois filamentos e então a lâmpada opera em 150 watts.

Porém, o tungstênio pode pegar fogo em altas temperaturas se as condições permitirem. A combustão é causada pela reação entre dois elementos químicos e começa quando um dos elementos chega a sua temperatura de ignição. Na Terra, a combustão é geralmente resultado de uma reação entre o oxigênio da atmosfera e algum material aquecido. Entretanto, outras combinações de materiais químicos também podem causar combustão.

O filamento de uma lâmpada é colocado em uma câmara livre de oxigênio para evitar a combustão. Nas primeiras lâmpadas elétricas, todo o ar era sugado para fora para criar um quase vácuo - uma área sem matéria. Como não havia nenhum gás, ou quase nenhum, não poderia haver combustão.

O problema desta abordagem era a evaporação dos átomos de tungstênio. Em temperaturas tão altas, os átomos de tungstênio vibram o bastante para se liberarem dos outros átomos e ficarem livres pelo ar. Em uma lâmpada a vácuo, os átomos livres de tungstênio são atirados em linha reta e ficam no vidro no interior da lâmpada. À medida que eles evaporam, o filamento começa a se desintegrar e o vidro vai ficando escuro. Isso reduz consideravelmente a vida útil da lâmpada.

Em uma lâmpada moderna, os gases inertes, geralmente argônio, reduzem muito essa perda do tungstênio. Quando um átomo de tungstênio evapora, as chances de colidir com um átomo de argônio são grandes, fazendo com que ele volte para o filamento, onde se juntará novamente à estrutura sólida. Como os gases inertes normalmente não reagem com outros elementos, não há chance de que esses elementos se combinem em uma reação de combustão.

De baixo custo, com bom resultado e fácil de usar, as lâmpadas se tornaram um grande sucesso e ainda são o método mais popular de iluminação de interiores. Apesar disso, a lâmpada, eventualmente, passará por avanços tecnológicos, visto que elas não são muito eficientes.

Lâmpadas incandescentes liberam a maior parte de sua energia sob a forma de fótons de luz infravermelha carregados de calor. Apenas cerca de 10% da luz produzida alcança o espectro visível. Isso desperdiça muita eletricidade. Fontes de luz fria, como lâmpadas fluorescentes e LEDs, não gastam tanta energia gerando calor e liberam muito mais luz visível. Por esta razão, elas estão lentamente substituindo a antiga e confiável lâmpada incandescente.

Lâmpadas





Apesar da grande variedade de modelos, as luminárias não são projetadas para atender fins específicos. A distribuição de luminárias em um ambiente prevê avaliações técnicas e soluções de design apropriadas a cada situação. Por esse motivo que num projeto de iluminação a análise das condições do ambiente se torna tão importante.
O primeiro aspecto a ser considerado na iluminação de um ambiente é a fonte luminosa, ou seja, a lâmpada que iremos utilizar. Isto quer dizer que para sugerirmos ou aplicarmos algum tipo de luminária primeiro temos que saber qual tipo de lâmpada que irá atender às nossas necessidades. Dessa forma teremos um melhor aproveitamento do potencial de iluminação, e a partir daí, poderemos escolher uma luminária adequada ao ambiente em questão.
Em relação aos tipos de lâmpadas, dispomos das seguintes opções:

Incandescentes
Essas lâmpadas possuem baixa eficência luminosa e apenas 5% da energia elétrica consumida é tranformada em luz, sendo os outros 95% transformada em calor. Modelos que dispomos:
classic, vela, bellalux, bolinha, mini spot, anti inseto, baixa tensão, siccatherm.

Halógenas
Semelhantes às lâmpadas incandescentes, as lâmpadas de gás halógeno possuem algumas vantagens adicionais como luz mais branca e uniforme, além de a longo prazo ser mais eficiente. Modelos que dispomos: halopin, halopar, haloline, halostar, halospot, decostar.

Fluorescentes
As lâmpadas fluorescentes são dividas em tubulares e compactas, sendo a segunda de alta eficiência energética, com até oito vezes maior duração que as incandescentes. Modelos que dispomos: compactas, compactas eletrônicas, tubulares, circulares

Descarga de alta pressão
São lâmpadas de longa durabilidade, em formato tubular e elipsoidal, diferem pela sua emissão de luz. Modelos que dispomos: vapor metálica, vapor de sódio, vapor de mercúrio.

LEDs chegam à iluminação de casas e escritórios





Os LEDs são a grande promessa da iluminação no século XXI. Um verdadeiro salto adiante das lâmpadas fluorescentes, os LEDs são menores e várias vezes mais econômicos. Aos poucos os desenvolvimentos tecnológicos vão aproximando essa promessa da realidade.

Lanternas de LEDs

Demorou bastante para que as pequenas lâmpadas de estado sólido rompessem os limites dos aparelhos eletrônicos, onde funcionam como luzes de indicação. Com a possibilidade de se gerar luz branca e com o aumento de sua luminosidade, a primeira fronteira a ser vencida foi a das lanternas portáteis, hoje largamente disponíveis no comércio.

Apesar desses avanços, os melhores LEDs disponíveis comercialmente conseguem equiparar-se apenas a lâmpadas incandescentes de 20 a 30 watts - o que já é muito bom, mas insuficiente, por exemplo, para a iluminação doméstica ou de escritórios.

LEDs para iluminação

Agora, empresa Lamina anunciou a disponibilização dos primeiros LEDs comparáveis às lâmpadas que iluminam casas e empresas e até áreas externas. São dois "engines" - o "engine" é o LED propriamente dito, sem o acabamento exterior dado a um produto final - que poderão ser utilizados para substituir as lâmpadas fluorescentes compactas e incandescentes.

O primeiro modelo emite luz com uma elevada temperatura de cor - também chamada de "luz quente" (3000 K) - com um brilho comparável ao daquelas tradicionais lâmpadas halógenas utilizadas em vitrines de lojas, que consomem nada menos do que 75 Watts cada uma. O segundo modelo emite "luz fria" (4700 K) ou "luz do dia" com uma luminosidade duas vezes maior.

"A luz emitida pela maioria dos LEDs brancos atualmente no mercado é 'fria' em termos de temperatura de cor - similar à maioria das lâmpadas de vapor de mercúrio," explica Frank M. Shinneman, presidente da empresa. "Isto é ótimo para muitas aplicações, como abajures e luminárias, mas não é a 'luz quente' que nós queremos em nossas casas, restaurantes e ambientes reservados."

Os LEDs para iluminação doméstica e empresarial emitem 2.000 lumens no modo luz do dia e 1.000 lumens no modo luz quente. O feixe de luz tem ainda o aspecto direcional tradicional dos LEDs, com um ângulo de 60 graus.

Iluminação residencial






Iluminação residencial capaz de oferecer basicamente quatro características a qualquer ambiente: eficiência, segurança, aconchego e funcionalidade.Esse é o conceito expresso pelo arquiteto e designer Guinter Parschalk, que ressalta ser o binômio "forma e função" a base de um projeto de iluminação. "Não se trata somente de clarear um espaço, mas sim considerar cada ambiente com seus índices de prioridade", diz ele. Como orientação ao consumidor, Parschalk dá algumas dicas de como deve ser a iluminação em cada ambiente da residência. Veja abaixo.

COZINHA

Durante o dia, diz o arquiteto, a luz branca é a mais indicada, porque sinaliza atividade e mais diretamente ligada à luz natural. À noite, luz amarelada, que é mais relaxante. Num espaço de 4x4m, por exemplo, Parschalk sugere quatro pontos de lâmpadas fluorescentes no teto, "que vão gastar menos energia do que um único ponto central, para o qual seria necessário uma lâmpada bem mais potente". Na área de preparação final dos alimentos, ele recomenda uma luz incandescente ou halógena.

SALA DE ESTAR

Este é um espaço importante, diz Parschalk, porque freqüentemente congrega pessoas. "Sugiro uma luz confortável, com dimer, para mudar o clima com maior ou menor intensidade de luz, porque o estado de espírito das pessoas não é igual todos os dias." São interessantes ainda, diz ele, spots voltados para quadros na parede e iluminação de baixo para cima nas plantas. Também estas luminárias seriam equipadas com dimer. Para as lâmpadas, o modelo seria a halógena ou a incandescente.

SALA DE JANTAR

"Nesta área seriam adequados dois circuitos de lâmpadas, para serem utilizados alternadamente ou em conjunto", explica Parschalk. Esses circuitos teriam cores e desenhos diferentes. Ele sugere um lustre com oito lâmpadas.

HOME TEATHER

Aqui, segundo o arquiteto, é fundamental a lâmpada blecaute (com proteção de prata), "porque iluminação não é só pôr luz, mas também tirar". Ele ressalta que é preciso cuidado para não "iluminar a cabeça das pessoas". Para isso, as luzes deverão estar na periferia do ambiente. "Também é interessante uma lâmpada voltada apenas para clarear a estante de discos, que pode ser acionada somente na hora de manuseá-los".

QUARTO

Parschalk ressalta que a iluminação voltada para o armário de roupas é o requisito essencial no quarto. "Mas para não fazer sombra, deve ser voltado para dentro do móvel ou ser paralela a ele". Para esta função, a lâmpada adequada é a fluorescente. Nos abajures, o arquiteto diz que recomenda sempre luminárias articuladas: "São muito mais práticas e funcionaias, pois permitem que o marido ou a esposa direcionem a luz para sua leitura, sem afetar o outro cônjuge, que pode estar dormindo já"

BANHEIRO

Em área molhada, diz Parschalk, o ideal são as lâmpadas halógenas PAR, que são blindadas com bulbo embutido e vidro bem grosso. "Pode cair água em cima dela que não haverá nenhum problema". Também podem receber água os spots embutidos que têm proteção de vidro. Para a luz geral no banheiro, são indicadas as lâmpadas halógenas ou fluorescentes. "Se for fluorescente, que não seja aparente, porque a cultura das pessoas é achar que essa lâmpada, descoberta, é muito tipo ‘escritório’".

Veja abaixo, as características e funções dos quatro tipos de lâmpadas mais utilizados.

INCANDESCENTES

Podem ser equipadas com dimmer, utilizadas em lustres, arandelas plafonniers, abajures, etc. As versões com o bulbo claro proporcionam luz brilhante. O acabamento leitoso reduz o ofuscamento e atenua a formação de sombras. As lâmpadas com tratamento espelhado resultam em uma luz concentrada e com maior intensidade.

FLUORESCENTE TUBULAR

São a clássica forma para uma iluminação econômica. A alta eficiência e a longa durabilidade garantem aplicação em diversas áreas residenciais, comerciais e industriais. A grande revolução das fluorescentes, ao longo dos anos, ficou por conta da redução do diâmetro e melhoria da qualidade da luz.

FLUORESCENTE COMPACTA

Com design moderno e compacto, oferecem excelente qualidade de luz, alta eficiência energética, longa durabilidade (até oito vezes maior que as lâmpadas incandescentes comuns), excelente distribuição de luz e com uma diversificação capaz de atender às mais diferentes necessidades de aplicação, sejam elas comerciais industriais ou residenciais.

HALÓGENAS

As lâmpadas halógenas possuem luz brilhante, que possibilita realçar as cores e objetos com eficiência energética maior do que a das lâmpadas incandescentes comuns. Por serem compactas, as lâmpadas halógenas são utilizadas nas mais diversas luminárias, desde pequenos spots até wallwashers, oferecendo liberdade para a criação de diversos ambientes. Em termos de economia, as lâmpadas halógenas oferecem mais luz com potência menor ou igual à das incandescentes comuns, além de possuírem vida útil mais longa, variando entre 2.000 e 4.000 horas.